Quando os deuses criaram as raças inteligentes, a
essência deles ficou entrelaçada na alma de cada uma de suas criações.
O que não se esperava era o resultado do que
aconteceria caso houvesse cruzamento entre as raças inteligentes... e daí
nasceram os metamorfos.
Por algum motivo cósmico e/ou cármico, quando uma
raça cruza com outra raça distinta (não confundir raça com etnia, um humano
morano cruzar com uma humana torana não resulta em tais adversidades) a mãe
gera um metamorfo.
O nascimento de um metamorfo começa muito antes do
parto, pois na hora que duas raças diferentes se unem, suas almas diferentes
começam um embate, onde apenas uma prevalece, mas termina avariada. Para que a
criança nasça, então, esta alma se une a uma essência do mundo, geralmente
refletido por a alma de um elemento natural (como animais, rochas, água,
árvores, etc), e assim vencida essa guerra, a benção da vida é dada ao
metamorfo.
Sendo assim o metamorfo é sempre uma parte de um
dos seus pais, outra parte um elemento natural, isto é, se os pais são ambos um
elfo e uma humana, poderá nascer por exemplo elfos-touros, humanos-peixes,
elfos-águias, etc.
Os pouquíssimos estudos acerca dos metamorfos
indicam que a tendência dos "elementos naturais" é adotar os animais
e seres mais comuns entre o povo que os pais vivem, sendo assim é mais comum o
nascimento de humanos-porcos, humanos-bois, humanos-cavalos, como
elfos-carvalhos, elfos-peixes, etc.
Por causa também desta "complementação",
os metamorfos sofrem um degeneramento cognitivo, isto é, os metamorfos são
sempre menos capazes intelectualmente que seus pais, apesar de geralmente
herdarem habilidades físicas sobre-humanas por causa de sua parte
"natural".
Imagina-se que quanto mais ferrenha fora a briga
das raças antes do nascimento, mais intenso foi a absorção da alma
complementar, o que torna o metamorfo mais bestial. Por isso os metamorfos são
chamados muitas vezes de monstros, mas esta denominação se direciona geralmente
àqueles metamorfos que estão com seu lado bestial dominante, o que os tornam
tão agressivos e perigosos quanto um javali faminto e ameaçado.
A fertilidade dos metamorfos é um tanto complicada,
pois metamorfos de "tipos" diferentes quase nunca conseguem gerar
filhos, enquanto metamorfos com "raças puras" tendem a ter uma
fertilidade "normal", mas com o detalhe que o filho geralmente tende
a ter seu lado racial igual ao de seu pai "puro", e o seu lado
bestial igual do pai "im-puro".
No entanto o que mais surpreende é a fertilidade
altíssima entre metamorfos de um mesmo "tipo", sendo superior até a
de humanos. E este cruzamento quase sempre resulta em um filho do mesmo
"tipo" dos pais.
Características: Os
metamorfos são muito diferentes, mesmo dois metamorfos de um mesmo tipo e
irmãos, tendem a ter traços distintos. O que é comum é que todos metamorfos têm
traços tanto do seu lado racial, como o de seu bestial.
Personalidade: O que é comum entre os metamorfos é a sua "dupla-personalidade", ou para alguns estudiosos (tanto do lado dos "puros" como dos "impuros") a Dualidade Racial-Bestial. Todo metamorfo, por mais civilizado ou selvagem que ele seja, possui uma dualidade conflitante e constante em sua mente, uma parte ligada a uma das raças inteligentes (humanos, elfos, dragões, anões, halflings e gnomos) e a outra ligada a um elemento natural.
Em situações
estressantes, os metamorfos tendem a externalizar esse seu lado bestial, o que
geralmente é de forma agressiva, mas podem possuir inúmeras variações
dependendo do lado não-inteligente do metamorfo. Por exemplo, um homem-leão
pode tentar morder alguém que ofenda ele, mas um gnomo-tartaruga poderia se
esconder dentro de seu casco quando chegou ao seu limite em um trabalho
forçado.
Nomes: Os metamorfos não possuem tradição de seus nomes, sendo mais comum adotarem o nome cabível ao local onde vive.
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