A palavra bruxaria, segundo o uso corrente da
Língua Portuguesa, designa as faculdades sobrenaturais de uma pessoa, que
geralmente se utiliza de ritos mágicos, com intenção maligna - a magia negra -
ou com intenção benigna - a magia branca. É também utilizada como sinônimo de
curandeirismo e prática oracular, bem como de feitiçaria. Para os bruxos
atuais, contudo, a bruxaria é o culto à deusa e ao deus em sistemas que variam
de uma deidade única hermafrodita ou feminina à pluralidade de panteões
antigos, mais notadamente os panteões celtas, egípcio, assírio, greco-romano e
normando (viking).
Feiticeiro seria aquele que realizar feitiços, seja
ele bruxo ou não, e feitiço, o gênero de magia cujo objetivo é interferir no
estado mental, astral, físico e/ou na percepção que outra pessoa tem da
realidade. A magia, por sua vez, é o uso de forças, entidades e/ou
"energias" não pertencentes ao plano físico para nele interferir,
englobando a feitiçaria e muitas outras formas de ação sobre o plano físico.
Bruxaria moderna:
Wicca
A Wicca é uma religião basicamente duoteística que
crê tradicionalmente na Mãe tríplice e no Deus cornífero, ou religião matriarcal
de adoração à Deusa mãe. Estas duas deidades são muitas vezes vistas como
facetas de uma divindade panteísta maior, ou que se manifestam como várias
divindades politeístas. No entanto, há também outras posições teológicas dentro
do Ofício, que vão desde o monoteísmo ao ateísmo. A Wicca também envolve a
prática ritual da mágica, em grande parte influenciada pela magia cerimonial do
passado, muitas vezes em conjunto com um código de moralidade liberal conhecida
como a Wiccan rede, embora não seja uma regra. Embora adorem o celta Cernnunos,
símbolo da virilidade, e por vezes seja confundida com Satanismo, os wiccanos
não creem em Lúcifer ou em Satã.
Existem diversas tradições distintas dentro da
Wicca. Algumas, como a Wicca Gardneriana e a Alexadrina, seguem a linhagem
iniciática de Gardner; ambas são frequentemente denominadas de wicca
tradicional britânica, e muitos dos seus praticantes consideram que o termo
"Wicca" possa ser aplicado unicamente a elas. Outras, como o
cochranianismo, Feri e a Tradição Diânica, tomam como principal influência
outras figuras e não insistem em qualquer tipo de linhagem iniciática. Alguns
destes não usam o termo "Wicca", preferindo "Feitiçaria" ou
mesmo "Bruxaria", enquanto outros creem que todas estas tradições
podem ser consideradas wiccanas. é uma religião neopagã influenciada por
crenças pré-Cristãs e práticas da Europa ocidental que afirma a existência do
poder sobrenatural (como a magia) e os princípios físico e espirituais
masculino e feminino que inteiram a natureza, e que celebra os ciclos da vida e
os festivais sazonais, conhecidos como Sabbats, dos quais ocorrem, normalmente,
oito vezes por ano. Autoridades como Alex Sanders referem-se a ela como
religião natural, "a mais antiga do mundo". É muitas vezes referida
como Witchcraft (em português "bruxaria") ou the Craft por seus
seguidores, que são conhecidos como Wiccanos ou Bruxos. Suas origens
contestadas residem na Inglaterra no início do século XX, mas foi popularizada
nos anos 50 por Geral Gardner, que na época chamava a religião de "culto
às bruxas" e "bruxaria", e seus seguidores "a Wica". A
partir dos anos 60 seu nome foi normalizado para "Wicca".
Paganismo
É um culto,em que o indivíduo crer e faz oferendas
aos deuses de sua religião,geralmente as oferendas são seres humanos.
Pagão: Alguém que segue uma antiga religião
politeísta ou panteísta e, portanto, não segue uma dentre as principais
religiões do mundo, especialmente se não for Cristão, Muçulmano, ou Judeu.
Antiga Mitologia Nórdica: Esta mitologia refere-se
à religião pré-Cristã, crenças e lendas de Escandinavos, incluíndo aqueles que
se estabeleceram na Islândia. No folclore escandinavo, existem crenças que
duraram muito tempo, e em áreas rurais algumas tradições ainda são praticadas.
A mitologia Nórdica é a versão mais conhecida do antigo paganismo Germânico e
da mitologia Germanica, que também inclui algumas mitologias similares à
Anglo-Saxônica. A mitologia foi passada de boca em boca, através de extensas e
regulares poesias. A transmissão oral continuou através da Era Viking e nosso
conhecimento sobre ela é principalmente baseado em textos medievais, escritos
antes, durante e após a Cristianização. Não era uma religião em que Deuses
ensinavam para imortais, mas há mitos onde Deuses visitam pessoas normais, ou
mortais visitam o divino.